sábado, 13 de setembro de 2014

Independência da América Espanhola

Desde que a América foi colonizada, as metrópoles europeias adotaram práticas que eram prejudiciais às colônias, como por exemplo, as leis regidas pela coroa espanhola e o fato dos colonos não poderem comprar nem vender seus produtos para outro país que não fosse a Espanha.
Os princípios do Iluminismo, as ideáis da Revolução Francesa, juntamente com as práticas que prejudicavam ás colônias, levou o povo a desejar a independência. E eles tiveram essa oportunidade quando Napoleão Bonaparte começou a controlar os territórios da Espanha e de Portugal, porque assim eles poderiam aproveitar a fragilidade política que a Espanha estava sofrendo.

Muitas das classes latino-americanas estavam insatisfeitas com a metrópole europeia, mas apesar de índios, negros e mestiços terem feito várias rebeliões, a independência só ocorreu quando os criollos começam a participar desse processo, já que muitos destes tinham estudado na Europa e conheciam muito bem as ideias iluministas para aplica-las na tentativa de libertação das colônias.

Exemplo de família criolla


Os criollos eram filhos de europeus nascidos na América e estavam insatisfeitos com a situação, pois apesar de serem a elite econômica e cultural, não podiam exercer cargos políticos e, já que muitos deles eram comerciantes, não poderiam ter maiores lucros vendendo suas mercadorias, já que tudo "passava pela mão" da Europa.

No processo de independência, houve muito derreamento de sangue, já que ocorreu a resistência militar espanhola.

As colônias espanholas
As colônias espanholas que haviam na América foram organizadas assim:
Vice-reinos: Peru, Rio da Prata, Nova Espanha e Nova Granada
Capitanias gerais: Cuba, Chile, Venezuela e Guatemala



A maioria se tornou independente no início do século XIX e os vice-reinos foram divididos e se transformaram em países (como por exemplo o Rio da Prata que se transformou nos atuais: Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai), e estes, adotaram o sistema republicano.


Alguns personagens importantes:

  • Símon Bolívar




Foi o personagem mais importante na história da independência dos países latino-americanos. Nasceu em Caracas em 1783, estudou na Venezuela e na Europa e depois de completar seus estudos entrou no exército. Seu objetivo era libertar as colônias espanholas e unir elas em uma única nação. Depois de obter várias vitórias com os espanhóis, Símon libertou os territórios que hoje correspondem a Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela, e com esses territórios, formou a República da Grande Colômbia, onde foi nomeado presidente. Em 1824 ajudou na libertação do Peru e um ano mais tarde também foi nomeado presidente da Bolívia. Porém, seu projeto de unir as repúblicas hispano-americanas sofreu dificuldades que não puderam ser superadas, como por exemplo: as diferenças ideológicas, os problemas locais e a crise econômica. As consequências não demoraram pra chegar: em 1827, Simón teve que renunciar a presidência do Peru e em 1828 foi proclamado ditador para tentar impedir a divisão da Grande Colômbia.


  • José Maria Morelos


Foi um dos primeiros líderes da luta pela independência do México da Espanha, até ao seu julgamento e execução pelo Santo Ofício. O padre Morelos defendia ideias liberais, como a abolição da escravidão diminuição de impostos e aceitação de colonos em cargos civis e militares. Estes ideias desagradavam a elite criolla, que passou a liderar o movimento. Morelos é um herói nacional do México e sua efígie foi usada no peso mexicano de 1947 até aos anos 70.
Bibliografia: http://www.historiadigital.org/

  • Agustín Iturbide


Don Agustín I do México foi um político e militar mexicano cujas campanhas contribuíram significantemente para a Independência do México e da América Central. Foi coroado Imperador do México em 1822 com o nome de Agustín I, tendo reinado até 1823. As pressões exercidas sobre ele por parte dos seus opositores políticos, na Cidade do México, obrigam-no a abdicar.
Bibliografia: http://www.historiadigital.org/


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Revolução Industrial

A Revolução Industrial é um "conjunto de transformações econômicas que se processaram na Inglaterra a partir do século XVIII e que no século XIX se expandiram para a Europa, Estados Unidos e Japão, sendo sua principal característica o surgimento da máquina".

A Inglaterra, "saiu na frente" no processo de Revolução Industrial, por causa de diversos fatores, entre eles:
  ♦ Ela tinha a principal fonte de energia para as máquinas e locomotivas a vapor: o carvão;
  ♦ Ela tinha em grandes quantidades a principal matéria-prima utilizada no período: o minério de ferro;
  ♦ Existia mão-de-obra disponível em abundancia (muitos trabalhadores procurando emprego);
  ♦ A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas, e contratar empregados.

  • Principais invenções tecnológicas
  ♥ Locomotiva a vapor (Para mais informações, acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Locomotiva_a_vapor);



  ♥ Lançadeira volante (Para mais informações, acesse: http://trabalhadornapolitica.blogspot.com.br/2012/08/primeira-inovacao-lancadeira-volante.html);



  ♥ Tear mecânico (Para mais informações, acesse: http://pt.scribd.com/doc/37651201/O-tear-mecanizado-e-um-dos-principais-simbolos-da-Revolucao-Industrial);



  ♥ Máquina a vapor (Para mais informações, acesse: http://historiadafisicauc.blogspot.com.br/2011/06/james-watt-e-maquina-vapor.html).



  • O trabalho
As condições das fábricas eram precárias: pouca iluminação, ambientes abafados e sujos. Os salários eram baixos, além disso, mulheres e crianças também podiam ser "contratadas". Os operários trabalhavam até 18 horas por dia e ainda estavam sujeitos a castigos físicos por parte dos patrões. 


  • Movimentos Operários
Ludismo: Os trabalhadores estavam revoltados, pois tinham sido trocados por máquinas, então, invadiram as fábricas e quebraram-nas. Alguns esquadrões andavam armados e durante a noite iam de um distrito ao outro quebrando tudo que viam pela frente, mas, muito desses foram presos e até mesmo mortos. O ludismo ocorreu durante alguns anos, até que os manifestantes perceberam que não deveriam reagir contra as máquinas, e sim contra os seus donos, que faziam mau uso delas, abusando da mão-de-obra dos trabalhadores.


Cartismo: Constituído pela "Associação de Operários" e liderado por Feargus O'Connor e William Lovett. Através da chamada "carta do povo", eles reivindicaram o direito de votar, o voto secreto e melhorias nas condições e jornadas de trabalho. No início, a carta não foi aceita pelo Parlamento, o que causou muitos movimentos e revolta. Depois de algum tempo, o Cartismo começou a se dissolver, mas o espírito do movimento não se perdeu, e por causa disso ganhou maior presença política, fazendo com que algumas leis trabalhistas fossem criadas. 

 
                                  
  • Socialismo utópico
Foi caracterizado pelo fim da propriedade privada ("Propriedade privada compreende o direito de usar, aproveitar e dispor de uma determinada coisa, de modo absoluto e exclusivo"). Teve como principais representantes: Robert Quien, Saint Simon e Louris Blank.

  • Socialismo científico
Foi criado por Karl Marx e Friedrich Engels, que desenvolveram a teoria socialista, a partir da análise crítica e científica do capitalismo, em reação contrária as idéias espirituais. 


  • Anarquismo
Pode ser definido como uma doutrina ("conjunto de princípios que servem de base a um sistema, que pode ser literário, filosófico, político e religioso") que defende o fim de qualquer tipo de dominação, ou seja: "ausência de governo".

  •  Comuna de Paris
Foi o primeiro governo operário da história. Em 1871, decretou:
  ♣ A separação entre Estado e Igreja;
  ♣O fim do trabalho noturno nas padarias;
  ♣ Reabertura das fábricas.

  • Rerum Novarum
É uma encíclica ("Carta solene, dogmática ou doutrinária, dirigida pelo papa ao clero do mundo católico, ou somente aos bispos de uma mesma nação") escrita pelo Papa Leão XIII para os bispos. Nela, o Papa falava sobre a condição dos operários. Ele apoiava o direito dos trabalhadores formarem sindicatos, mas rejeitava o socialismo e defendia os direitos à propriedade privada.


Papa Leão XIII

  • Consequências
Para finalizar, eu fiz alguns slides no site "prezi" sobre as consequências da Revolução Industrial. Segue o link: http://prezi.com/li6idhge6txu/revolucao-industrial/

Beijos, Isadora.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

É melhor ser amado ou temido?

"Esse tema girou em torno do livro "O príncipe" de Nicolau Maquiavel (1469-1527). A resposta, é dada no capitulo XVII, exatamente no seguinte trecho:

"Nasce daí uma questão: se é melhor ser amado que temido ou o contrário. A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado. Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. E o príncipe que confiou inteiramente em suas palavras, encontrando-se destituído de outros meios de defesa, está perdido: as amizades que se adquirem por dinheiro, e não pela grandeza e nobreza de alma, são compradas mas com elas não se pode contar e, no momento oportuno, não se torna possível utilizá-las. E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona."

Resumindo: É melhor ser temido do que amado, por causa da natureza traiçoeira do homem, que não se importariam com o príncipe, ao menos que o governo dele esteja erguido e ainda possa garantir os seus benefícios. Se esse príncipe foi temido, ou seja, respeitado, esse respeito é passa de uma opção para uma obrigação.

No capitulo XIX, Maquiavel completa ainda mais essa afirmação, dizendo assim:
"(...) que o príncipe pense em fugir àquelas circunstâncias que possam torná-lo odioso e desprezível (...)"

Com essa afirmação, podemos tirar a seguinte conclusão sobre esse tema:
Um príncipe pode ser amado e temido, mas NUNCA odiado!



Beijos, Isadora.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O príncipe - Nicolau Maquiavel

O livro "O príncipe" é uma obra do autor Nicolau Maquiavel que foi escrito em 1513, mas só foi publicado em 1532. É dividido em 26 capítulos.



 
Livro "O príncipe" do autor Nicolau Maquiavel


O livro é muito interessante e realmente é um "manual de instruções", não somente para um príncipe, mas para qualquer um que esteja governando, seja uma cidade, um estado, um país, ou até mesmo um pequeno grupo, desde que esse "governante" consiga entender que o livro foi escrito no século XV e que precisa contextualizar a "obra" com a época e a forma de governo que ele está vivendo. Até porque, atualmente, o nosso país vive na República, e o livro foi escrito quando ainda predominava a Monarquia, e isso deixa as pessoas um pouco confusas, por isso, temos que saber contextualizar.
Para quem lê o livro rapidamente, sem nem ao menos saber quando ele foi escrito, Maquiavel pode ser considerado um "sem ética" e que apoia a política sem ética, porém devemos lembrar de que "O príncipe" foi escrito na época da Itália renascentista em que as pessoas, e Maquiavel, estavam lutando contra os particularismos locais. Sabendo disso, conseguimos compreender a posição de Nicolau e perceber que ele não estava sendo sem ética, e sim maquiavélico (Falaremos do maquiavelismo em outro post).

"Eu não sou nem ética, nem "sem ética", eu sou maquiavélica"
       -Ana Clara Menezes


Nicolau Maquiavel


Eu indico muito essa leitura, porque eu penso que cada pessoa é um "governante", seja uma dona de casa, um pai de família, um comerciante, um professor, um mecânico, etc etc etc, e sabendo contextualizar o que Maquiavel escreveu com a realidade que cada um vive, eu só consigo imaginar melhoras.

Eu queria agradecer a minha querida professora: Ana Clara Menezes, que me "desafiou" e me ajudou a crescer tanto na disciplina história quanto na difícil tarefa: ser cidadão. Obrigada, professora.

Beijos, Isadora.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ser político

Boa tarde, galera!
Alguns dias atrás, a "acolhida" que é lida antes das aulas começarem, nos deu abertura para várias discussões, e uma delas foi: O que é ser político?

"Viver é escolher. Toda escolha é um ato político. Todas as escolhas têm consequências"

Ser político é refletir nas escolhas em qualquer aspecto da nossa vida.
Todo ato nos exige uma reflexão anterior, chamada de "cálculo de risco". Esse "cálculo" é feito assim:

Bônus (lucro/benefício) - Ônus (custo/prejuízo)

Se o resultado for positivo, você está no caminho certo, mas se for negativo, é melhor se desviar desse caminho, pois só vai fazer mal para você.

Exemplo: Em uma sala de aula, se um ou poucos alunos fazem algo errado, as consequências são para a turma inteira. Quando acontecem coisas assim, se torna uma ditadura, ou seja, algo que foi imposto pela minoria, dessa forma não se faz democracia. Coisas assim, não são justas, por isso devem ser tomadas atitudes para que se faça a justiça, isso é ser político.

Beijos, Isadora

sábado, 9 de novembro de 2013

Curiosidades e Pós Revolução Francesa

Boa tarde!
Pesquisei um pouquinho mais sobre a Revolução Francesa e achei coisas que eu nunca poderia imaginar, como por exemplo:
  • Vocês sabiam que a Maria Antonieta pediu para ser guilhotinada um dia após o que havia sido marcado para ficar bem elegante em sua morte? Uau! Ela sempre foi vaidosa, mas chegar a esse ponto?! Poxa, me surpreendeu!*
  • A Rainha Maria Antonieta cuidava da agenda de seu marido, Luis XVI, e nunca deixava as suas folgas coincidirem com as suas aventuras amorosas. Nossa! Uma a Rainha neste nível com aventuras amorosas? Isso seria mais um escândalo na França.*
  • Foi Danton Guilhontin quem aperfeiçoou a guilhotina e teve a seu fim nela. Que ironia do destino, não é mesmo?!
  • A moda das perucas brancas surgiram no século XVII porque o Rei Luis XVI era calvo. Na época, isso deu um surto de piolhos no Palácio de Versalhes e atingiu toda a França. Os nobres, tiveram que raspar a cabeça para se livrar dos piolhos e foram praticamente obrigados a usar as tão famosas perucas. Quem iria imaginar que as perucas que foram tão populares nessa época por causa de nada mais nada menos que pequenos: PIOLHOS!


*Essas afirmações não são comprovadas


Pós Revolução Francesa

Aqui, eu coloquei algumas coisas que aconteceram logo após a Revolução Francesa, que foram muito importantes para a época e que permanece até os dias atuais. Observe:

  • Como Montesquieu tinha proposto, os poderes que antes eram do rei, foram divididos em três instituições: o poder executivo, judiciário e legislativo;
  • Para ninguém ter mais direitos que ninguém, foram criadas as Assembléias, que representava o povo;
  • Todos poderiam votar para eleger seus representantes na Assembléia;
  • Outros países começaram a adaptar a ideia de liberalismo assim como a França.

Beijos, Isadora

sábado, 26 de outubro de 2013

Revolução Francesa

Boa dia, galera!
Segunda-feira a professora terminou de passar o documentário (http://www.youtube.com/watch?v=jV1klgZHHwk&feature), mas eu só consegui terminar de resumir hoje, então, aí está:

A Revolução Francesa foi o momento em que as pessoas pensaram que conseguiriam mudar tudo na sociedade, inclusive as próprias pessoas.
A Revolução tinham coisas boas, como por exemplo, traria comida aos pobres, democracia ao país e uma nova ordem na sociedade, mas isso trouxe muita ambição, e conseqüentemente, muitas tragédias. 
Em 1770, no Palácio de Versalhes, o neto de Luis XIV, Luis XVI estava prestes a se casar com apenas 15 anos. Ele era o tipo de garoto bem desajeitado e influenciável, por isso, era complicado para ele tomar decisões. O casamento não era por amor, e sim por um acordo político entre a Família Real da Áustria, os habsburgos e os bourbons. O acordo foi traçado, pois iria acabar com a rivalidade entre eles e assim poderiam fazer novos acordos regionais. 


Luís XIV

A noiva, Maria Antonieta, era muito bonita e tinha 14 anos. Ela era arquiduquesa da Áustria. Maria foi á França para realizar um casamento "político", mas ainda era muito jovem, e não tinha interesse nenhum nisso. Então, ela foi para Versalhes com a intenção de conquistar o marido e a família que agora também lhe pertenceria. 
Maria Antonieta e Luis XVI casaram-se. Após o casamento, dirigiram-se ao dormitório Real, onde teriam que consumar o casamento com um herdeiro. Os cortesões estavam no dormitório para observar a consumação, mas o casal não teve relações naquela noite. Como não tinham um herdeiro, o casal virou a "chacota" do país.


Maria Antonieta

A festa de casamento, no Palácio, durou muitos dias, mas fora dele as pessoas estavam famintas.
Depois de quatro anos de casamento, o avô de Luis XVI perdeu a sua última batalha contra a doença de varíola e deixou o trono para ele, que foi coroado Rei Luis XVI, porém, ele ainda não estava preparado para governar um país. Luis e Maria Antonieta começaram a viver no Palácio de Versalhes como verdadeiros monarcas.
A sociedade era dívida em três: nobreza, clero e camponeses, no qual a nobreza e o clero eram muito mais ricos do que os camponeses.


Pirâmide Social

Então, surgiu o Iluminismo. Que ensinava a não confiar nem na autoridade nem em nada que as pessoas dizem, ou seja, cada um tinha que ter as suas próprias idéias.
O Iluminismo se espalhou pela França e atingiu todas as classes sociais. Então, as pessoas começaram a questionar.
O Rei queria vingança pelas derrotas de seu avô, então aproveitou a guerra de independência americana, e investiu 2 milhões de libras, o que alimentaria 7 milhões de Franceses por 1 ano, para atacar a Inglaterra e com tanto dinheiro sendo tirado do pais, começou um colapso financeiro. Enquanto o Rei investia muito dinheiro nessa guerra, a rainha investia dinheiro nos seus luxos e então ganhou o apelido de "Madame Déficit".
Já haviam se passado 7 anos após o casamento e o rei e a rainha ainda não tinham um herdeiro para o trono, e as fofocas em torno da reino só aumentaram. Depois desses anos, descobriram que Luis XVI tinha fimose, ele fez a cirurgia que corrigiu o problema e pronto, o casal teve a sua primeira filha, Maria Teresa.
Com tantas dificuldades em França, o preço da farinha aumentou muito e como conseqüência, o povo não tinha mais recursos para comprar pão. Maximilien Robespierre começou a ser a voz do povo. 


Maximilien Robespierre

Depois de 19 anos de casamento, o casal Real tiveram quatro filhos, mas Luis ainda não era um bom rei, por isso resolveu fazer reformas econômicas, aumentando os impostos, que eram pagos apenas pelo 3º Estado.
As coisas ficaram tão precárias em França que a farinha aumentou muito o preço e o pão passou a valor o um mês de salário. É óbvio, que isso gerou muita fome no país. Então as pessoas passaram a roubar casas, padarias e linchar quem escondia pão.
Com a situação financeira do país desse jeito, eles tiveram que contratar um Ministro das Finanças, Jacques Necker, que era mais popular do que o próprio rei, porque ele dizia que o governo deveria dar pão e grãos para todos.


Jacques Necker

A França tinha 3 Estados: o 1° era a Nobreza, o 2° o Clero, que junto somavam apenas 3% da população, e o 3° Estado era o resto do povo. O 3° Estado tinha apenas um terço dos ministros, e achavam isso muito injusto, já que eles eram 97% da população.



Maximillian Robespierre chegou a França como deputado para defender o seu povo, o 3° Estado, como um dos deputados. Ele sempre procurava uma forma de incluir idéias Iluministas para organizar o caos. Robespierre queria que a Nobreza e o Clero pagassem impostos, com isso, Luis se sentiu ameaçado e silenciou os deputados. Quando eles descobriram, combinaram de continuar se encontrado até que fosse feito uma nova constituição e se declararam os verdadeiros defensores do povo. Juntos, eles confirmaram que poderiam enfrentar até mesmo o rei, e daí nasceu a Assembléia Nacional. Tudo que a nova Assembléia ganhou foi através da fala, e não por lutas.
O rei estava juntando forças para destruir a nova Assembléia, e depois que reuniu-as mandou tropas de 30 mil soldados para se posicionar em volta de Paris. O povo precisava defender-se, então montou a nova Guarda Nacional. Eles conseguiram 20 mil mosquetes, mas precisavam de pólvora, então foram até o Centro de Paris na Bastilha. 
Luis demitiu Jacques, isso foi a gota d'água e o povo resolveu atacar a Bastilha. Isso significava dizer: "Vocês não podem dissolver a Assembléia Nacional". O povo dominou os guardas da Bastilha com facas e lanças.
Depois de sair para caçar, Luis voltou pra França e seu criado veio o avisar sobre o derrubamento da Bastilha e ele perguntou: "É uma revolta?" "Não é uma Revolução", respondeu.
O povo desafiou o rei e venceu, então não havia mais volta. Eles destruíram a Bastilha tijolo por tijolo. Uma nova Constituição foi redigida: a Declaração do Direito dos Homens. Esse documento fazia iguais os três Estados. Os franceses começaram a mudar o seu mundo. Robespierre pediu liberdade de imprensa e essa foi liderada pelo amigo do povo, Marat. Ele escreveu um jornal porque pensava que todos estavam contra a Revolução e a solução era matar quem estivesse pensando dessa forma. Marat precisava só de um boato para acabar com o Rei e a Rainha e conseguiu porque ficou sabendo que em uma festa do Rei algumas pessoas pegaram a bandeira que era o símbolo da revolução e a pisotearam. Depois disso, o Rei mandou novas tropas em volta de Paris e as mulheres pegaram lanças e foram até o Palácio de Versalhes. Quando a Rainha ficou sabendo, disse: "O povo não tem pão? Pois que comam bolo!" Quando as mulheres chegaram, Luis percebeu que não podia ignorar a Revolução e decidiu subscrever o Direito dos Homens, mas as pessoas que estavam na porta começaram a aumentar. A turma exigiu que o Rei e a Rainha fossem a Paris e como ele demorou para decidir, o povo entrou no Palácio para matar a Rainha. Maria foi para os aposentos de Luis, e os dois estavam a mercê da multidão. Eles só parariam se a Família Real fossem pra Paris, então eles foram. E ficaram no Palácio das Tulherias. Versalhes foi abandonada, a assembléia foi para Paris e o poder era do povo.


Tentativa de fuga da Família Real

Palácio das Tulherias

Dois anos depois que a Família Real e a Assembléia foram para Paris. Luis decidiu que tinha que fugir do confinamento de Paris e tentar recuperar seu reino, mas precisava de um exército estrangeiro, fugiu do Palácio das Tulherias e foi para a mais próxima fronteira. O Rei e a Rainha se disfarçaram-se de criados, na calada da noite, pegaram uma carroça e escaparam. Quando chegaram a Varenas, onde um policial parou a carruagem e pediu os passaportes, então ele descobriu que era o Fei e ele ficou reverenciado, mas outros policias não e levaram-nos de volta á Paris.
Robespierre queria liberdade, igualdade para o povo e os representava. Ele queria acabar com o passado medieval. Então, Joseph Ignace Guillotin criou a guilhotina. Marat publicou uma matéria a favor da guilhotina. Qualquer um que não concordava com a Revolução e queria que o rei voltasse ao poder, era morto.


Joseph Ignace Guillotin

O povo tinha medo de outros integrantes da Família Real, que tinham fugido, voltassem e atacassem o novo poder francês, então eles resolvem atacar na Áustria. Robespierre não concordava porque achava que eles podiam perder e assim acabar a Revolução, mas não conseguiu impedir o povo e eles atacaram. O exército estava fraco e chegou a noticia que a Prússia se juntou a Áustria. 
O povo de Paris estava revoltado então invadiram o Palácio. Luis foi privado de seu título. Os guardas de Luis foram mortos na guilhotina. A nova República só podia nascer de fato com a morte do Rei.
Alguns revolucionários não queriam usar culote e se transformaram os sem-culote. Eles não queriam usar culote porque era um símbolo aristocrata.


Os sem-culote

Danton estimulava todos a lutarem na guerra. A Áustria e a Prússia estavam chegando até a França e quando chegassem Danton estaria ali para encorajar a todos. Paris ficou sem defesa e os detidos podiam escapar, por isso, Marat pediu para população matar os detentos. A Revolução tinha ido longe demais e o povo não conseguia mais controlar sozinhos, precisavam de uma liderança, a qual seria de Robespierre. 
Luis foi levado a julgamento e foi condenado a guilhotina. Quando a rainha ficou sabendo da morte do rei desmaiou de desespero. Mas os contra a Revolução também teriam sua vingança. 


Luís XVI guilhotinado e sua cabeça exibida

Marat queria cada vez mais mortes então começou a publicar em seu jornal o nome das pessoas que estavam contra a Revolução e assim elas eram executadas.
A Revolução estava muito violenta e o povo da França fora da revolução estava revoltado. Tal violência chegou aos ouvidos de Charlote Corday, ela decidiu matar quem estava trazendo tantas mortes, Marat. E assim fez. Depois de matá-lo e nem tentar fugir, ela não se arrependeu e também foi levada a morte, de guilhotina. 

Charlote Corday na cena do crime

Maria Antonieta foi encarcerada em uma cela imunda e ficou afastada dos seus filhos. Maria foi julgada e também morta na guilhotina. 
Quatro anos depois da Revolução, a França estava dividida. Danton e Robespierre perceberam que teriam que agir para controlar a Revolução e fizeram uma nova constituição para os franceses terem igualdade e agir de forma mais justa, mas os revolucionário não aceitaram-na de forma alguma e a partir daí, qualquer um que tinha suspeitas contra a Revolução, tinha morte de guilhotina. 
O Comitê de Salvação Pública foi formado por doze homens, eles governariam o país como uma ditadura coletiva. Robespierre era a voz dirigente do Comitê e ele queria mais mortes. 
Com a Revolução começaram a dizer que a culpa era da Igreja, dos padres, da religião, e para acabar com isso, teriam que acabar também com o poder da Igreja, eles renomearam todas as ruas com nomes de santos, acabaram com os ícones religiosos e substituíram-nos por outro ícone: Marat. 
O terror se espalhou na França e tudo era muito cruel. A guilhotina caia cada vez mais freneticamente. Mas para a sorte da Revolução, que estava em alta, o exército estava ganhando lutas nas fronteiras e com a ajuda de um jovem capitão, Napoleão Bonaparte. 


Napoleão Bonaparte

Danton não concordava com o terror em França e organizou algumas pessoas para acabar com o terror. Isso foi visto, por Robespierre, como algo contra o governo. Então Robespierre mandou que executasse todos os Daltonistas e também o próprio Danton. 
Com os Dantonistas fora do caminho, Robespierre lançou a França para um período ainda pior, o Grande Terror. Assim começaram a ocorrer 800 execuções por mês. 
Mas chegou um dia em que a guilhotina parou, porque Robespierre tinha feito um feriado religioso, que era o Culto ao Rei Supremo, onde eles adoravam uma deusa. Esse feriado foi considerado o divorcio entre Robespierre e a razão.
Robespierre foi ate a comissão e fez um discurso cheio de ameaças e disse que tinha uma lista de pessoas que iriam ser condenadas, mas não revelou-a. No dia seguinte quando chegou para revelá-la, eles o prenderam. Robespierre tentou suicidar com um tiro no rosto, mas não conseguiu e foi morto na guilhotina.


Morte de Maximilien Robespierre

Espero que esteja bem explicadinho e de fácil compreensão.
Beijos, Isadora