sábado, 26 de outubro de 2013

Revolução Francesa

Boa dia, galera!
Segunda-feira a professora terminou de passar o documentário (http://www.youtube.com/watch?v=jV1klgZHHwk&feature), mas eu só consegui terminar de resumir hoje, então, aí está:

A Revolução Francesa foi o momento em que as pessoas pensaram que conseguiriam mudar tudo na sociedade, inclusive as próprias pessoas.
A Revolução tinham coisas boas, como por exemplo, traria comida aos pobres, democracia ao país e uma nova ordem na sociedade, mas isso trouxe muita ambição, e conseqüentemente, muitas tragédias. 
Em 1770, no Palácio de Versalhes, o neto de Luis XIV, Luis XVI estava prestes a se casar com apenas 15 anos. Ele era o tipo de garoto bem desajeitado e influenciável, por isso, era complicado para ele tomar decisões. O casamento não era por amor, e sim por um acordo político entre a Família Real da Áustria, os habsburgos e os bourbons. O acordo foi traçado, pois iria acabar com a rivalidade entre eles e assim poderiam fazer novos acordos regionais. 


Luís XIV

A noiva, Maria Antonieta, era muito bonita e tinha 14 anos. Ela era arquiduquesa da Áustria. Maria foi á França para realizar um casamento "político", mas ainda era muito jovem, e não tinha interesse nenhum nisso. Então, ela foi para Versalhes com a intenção de conquistar o marido e a família que agora também lhe pertenceria. 
Maria Antonieta e Luis XVI casaram-se. Após o casamento, dirigiram-se ao dormitório Real, onde teriam que consumar o casamento com um herdeiro. Os cortesões estavam no dormitório para observar a consumação, mas o casal não teve relações naquela noite. Como não tinham um herdeiro, o casal virou a "chacota" do país.


Maria Antonieta

A festa de casamento, no Palácio, durou muitos dias, mas fora dele as pessoas estavam famintas.
Depois de quatro anos de casamento, o avô de Luis XVI perdeu a sua última batalha contra a doença de varíola e deixou o trono para ele, que foi coroado Rei Luis XVI, porém, ele ainda não estava preparado para governar um país. Luis e Maria Antonieta começaram a viver no Palácio de Versalhes como verdadeiros monarcas.
A sociedade era dívida em três: nobreza, clero e camponeses, no qual a nobreza e o clero eram muito mais ricos do que os camponeses.


Pirâmide Social

Então, surgiu o Iluminismo. Que ensinava a não confiar nem na autoridade nem em nada que as pessoas dizem, ou seja, cada um tinha que ter as suas próprias idéias.
O Iluminismo se espalhou pela França e atingiu todas as classes sociais. Então, as pessoas começaram a questionar.
O Rei queria vingança pelas derrotas de seu avô, então aproveitou a guerra de independência americana, e investiu 2 milhões de libras, o que alimentaria 7 milhões de Franceses por 1 ano, para atacar a Inglaterra e com tanto dinheiro sendo tirado do pais, começou um colapso financeiro. Enquanto o Rei investia muito dinheiro nessa guerra, a rainha investia dinheiro nos seus luxos e então ganhou o apelido de "Madame Déficit".
Já haviam se passado 7 anos após o casamento e o rei e a rainha ainda não tinham um herdeiro para o trono, e as fofocas em torno da reino só aumentaram. Depois desses anos, descobriram que Luis XVI tinha fimose, ele fez a cirurgia que corrigiu o problema e pronto, o casal teve a sua primeira filha, Maria Teresa.
Com tantas dificuldades em França, o preço da farinha aumentou muito e como conseqüência, o povo não tinha mais recursos para comprar pão. Maximilien Robespierre começou a ser a voz do povo. 


Maximilien Robespierre

Depois de 19 anos de casamento, o casal Real tiveram quatro filhos, mas Luis ainda não era um bom rei, por isso resolveu fazer reformas econômicas, aumentando os impostos, que eram pagos apenas pelo 3º Estado.
As coisas ficaram tão precárias em França que a farinha aumentou muito o preço e o pão passou a valor o um mês de salário. É óbvio, que isso gerou muita fome no país. Então as pessoas passaram a roubar casas, padarias e linchar quem escondia pão.
Com a situação financeira do país desse jeito, eles tiveram que contratar um Ministro das Finanças, Jacques Necker, que era mais popular do que o próprio rei, porque ele dizia que o governo deveria dar pão e grãos para todos.


Jacques Necker

A França tinha 3 Estados: o 1° era a Nobreza, o 2° o Clero, que junto somavam apenas 3% da população, e o 3° Estado era o resto do povo. O 3° Estado tinha apenas um terço dos ministros, e achavam isso muito injusto, já que eles eram 97% da população.



Maximillian Robespierre chegou a França como deputado para defender o seu povo, o 3° Estado, como um dos deputados. Ele sempre procurava uma forma de incluir idéias Iluministas para organizar o caos. Robespierre queria que a Nobreza e o Clero pagassem impostos, com isso, Luis se sentiu ameaçado e silenciou os deputados. Quando eles descobriram, combinaram de continuar se encontrado até que fosse feito uma nova constituição e se declararam os verdadeiros defensores do povo. Juntos, eles confirmaram que poderiam enfrentar até mesmo o rei, e daí nasceu a Assembléia Nacional. Tudo que a nova Assembléia ganhou foi através da fala, e não por lutas.
O rei estava juntando forças para destruir a nova Assembléia, e depois que reuniu-as mandou tropas de 30 mil soldados para se posicionar em volta de Paris. O povo precisava defender-se, então montou a nova Guarda Nacional. Eles conseguiram 20 mil mosquetes, mas precisavam de pólvora, então foram até o Centro de Paris na Bastilha. 
Luis demitiu Jacques, isso foi a gota d'água e o povo resolveu atacar a Bastilha. Isso significava dizer: "Vocês não podem dissolver a Assembléia Nacional". O povo dominou os guardas da Bastilha com facas e lanças.
Depois de sair para caçar, Luis voltou pra França e seu criado veio o avisar sobre o derrubamento da Bastilha e ele perguntou: "É uma revolta?" "Não é uma Revolução", respondeu.
O povo desafiou o rei e venceu, então não havia mais volta. Eles destruíram a Bastilha tijolo por tijolo. Uma nova Constituição foi redigida: a Declaração do Direito dos Homens. Esse documento fazia iguais os três Estados. Os franceses começaram a mudar o seu mundo. Robespierre pediu liberdade de imprensa e essa foi liderada pelo amigo do povo, Marat. Ele escreveu um jornal porque pensava que todos estavam contra a Revolução e a solução era matar quem estivesse pensando dessa forma. Marat precisava só de um boato para acabar com o Rei e a Rainha e conseguiu porque ficou sabendo que em uma festa do Rei algumas pessoas pegaram a bandeira que era o símbolo da revolução e a pisotearam. Depois disso, o Rei mandou novas tropas em volta de Paris e as mulheres pegaram lanças e foram até o Palácio de Versalhes. Quando a Rainha ficou sabendo, disse: "O povo não tem pão? Pois que comam bolo!" Quando as mulheres chegaram, Luis percebeu que não podia ignorar a Revolução e decidiu subscrever o Direito dos Homens, mas as pessoas que estavam na porta começaram a aumentar. A turma exigiu que o Rei e a Rainha fossem a Paris e como ele demorou para decidir, o povo entrou no Palácio para matar a Rainha. Maria foi para os aposentos de Luis, e os dois estavam a mercê da multidão. Eles só parariam se a Família Real fossem pra Paris, então eles foram. E ficaram no Palácio das Tulherias. Versalhes foi abandonada, a assembléia foi para Paris e o poder era do povo.


Tentativa de fuga da Família Real

Palácio das Tulherias

Dois anos depois que a Família Real e a Assembléia foram para Paris. Luis decidiu que tinha que fugir do confinamento de Paris e tentar recuperar seu reino, mas precisava de um exército estrangeiro, fugiu do Palácio das Tulherias e foi para a mais próxima fronteira. O Rei e a Rainha se disfarçaram-se de criados, na calada da noite, pegaram uma carroça e escaparam. Quando chegaram a Varenas, onde um policial parou a carruagem e pediu os passaportes, então ele descobriu que era o Fei e ele ficou reverenciado, mas outros policias não e levaram-nos de volta á Paris.
Robespierre queria liberdade, igualdade para o povo e os representava. Ele queria acabar com o passado medieval. Então, Joseph Ignace Guillotin criou a guilhotina. Marat publicou uma matéria a favor da guilhotina. Qualquer um que não concordava com a Revolução e queria que o rei voltasse ao poder, era morto.


Joseph Ignace Guillotin

O povo tinha medo de outros integrantes da Família Real, que tinham fugido, voltassem e atacassem o novo poder francês, então eles resolvem atacar na Áustria. Robespierre não concordava porque achava que eles podiam perder e assim acabar a Revolução, mas não conseguiu impedir o povo e eles atacaram. O exército estava fraco e chegou a noticia que a Prússia se juntou a Áustria. 
O povo de Paris estava revoltado então invadiram o Palácio. Luis foi privado de seu título. Os guardas de Luis foram mortos na guilhotina. A nova República só podia nascer de fato com a morte do Rei.
Alguns revolucionários não queriam usar culote e se transformaram os sem-culote. Eles não queriam usar culote porque era um símbolo aristocrata.


Os sem-culote

Danton estimulava todos a lutarem na guerra. A Áustria e a Prússia estavam chegando até a França e quando chegassem Danton estaria ali para encorajar a todos. Paris ficou sem defesa e os detidos podiam escapar, por isso, Marat pediu para população matar os detentos. A Revolução tinha ido longe demais e o povo não conseguia mais controlar sozinhos, precisavam de uma liderança, a qual seria de Robespierre. 
Luis foi levado a julgamento e foi condenado a guilhotina. Quando a rainha ficou sabendo da morte do rei desmaiou de desespero. Mas os contra a Revolução também teriam sua vingança. 


Luís XVI guilhotinado e sua cabeça exibida

Marat queria cada vez mais mortes então começou a publicar em seu jornal o nome das pessoas que estavam contra a Revolução e assim elas eram executadas.
A Revolução estava muito violenta e o povo da França fora da revolução estava revoltado. Tal violência chegou aos ouvidos de Charlote Corday, ela decidiu matar quem estava trazendo tantas mortes, Marat. E assim fez. Depois de matá-lo e nem tentar fugir, ela não se arrependeu e também foi levada a morte, de guilhotina. 

Charlote Corday na cena do crime

Maria Antonieta foi encarcerada em uma cela imunda e ficou afastada dos seus filhos. Maria foi julgada e também morta na guilhotina. 
Quatro anos depois da Revolução, a França estava dividida. Danton e Robespierre perceberam que teriam que agir para controlar a Revolução e fizeram uma nova constituição para os franceses terem igualdade e agir de forma mais justa, mas os revolucionário não aceitaram-na de forma alguma e a partir daí, qualquer um que tinha suspeitas contra a Revolução, tinha morte de guilhotina. 
O Comitê de Salvação Pública foi formado por doze homens, eles governariam o país como uma ditadura coletiva. Robespierre era a voz dirigente do Comitê e ele queria mais mortes. 
Com a Revolução começaram a dizer que a culpa era da Igreja, dos padres, da religião, e para acabar com isso, teriam que acabar também com o poder da Igreja, eles renomearam todas as ruas com nomes de santos, acabaram com os ícones religiosos e substituíram-nos por outro ícone: Marat. 
O terror se espalhou na França e tudo era muito cruel. A guilhotina caia cada vez mais freneticamente. Mas para a sorte da Revolução, que estava em alta, o exército estava ganhando lutas nas fronteiras e com a ajuda de um jovem capitão, Napoleão Bonaparte. 


Napoleão Bonaparte

Danton não concordava com o terror em França e organizou algumas pessoas para acabar com o terror. Isso foi visto, por Robespierre, como algo contra o governo. Então Robespierre mandou que executasse todos os Daltonistas e também o próprio Danton. 
Com os Dantonistas fora do caminho, Robespierre lançou a França para um período ainda pior, o Grande Terror. Assim começaram a ocorrer 800 execuções por mês. 
Mas chegou um dia em que a guilhotina parou, porque Robespierre tinha feito um feriado religioso, que era o Culto ao Rei Supremo, onde eles adoravam uma deusa. Esse feriado foi considerado o divorcio entre Robespierre e a razão.
Robespierre foi ate a comissão e fez um discurso cheio de ameaças e disse que tinha uma lista de pessoas que iriam ser condenadas, mas não revelou-a. No dia seguinte quando chegou para revelá-la, eles o prenderam. Robespierre tentou suicidar com um tiro no rosto, mas não conseguiu e foi morto na guilhotina.


Morte de Maximilien Robespierre

Espero que esteja bem explicadinho e de fácil compreensão.
Beijos, Isadora

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Atividade Individual - 2,0 pontos

Boa tarde, gente!
Hoje a professora passou uma atividade avaliativa para gente com a seguinte proposta:


  • A partir das discussões sobre Roma e suas experiências republicana:
1.     Elabore um texto dissertativo opinativo sobre uma das questões abaixo:
a. Questões propostas na página 84 do livro do 1°ano da Rede Salesiana
b. Como a cultura romana influencia nosso cotidiano

Mínimo: 25 linhas                          

Eu escrevi o texto e agora vou mostrar para vocês como ficou:

Roma do século XXI

    A cultura romana influencia muito o nosso mundo atual, por exemplo, na literatura, na arte, na arquitetura, na religião, na educação e em outros aspectos.
   Uma coisa que influenciou muito o nosso mundo atualmente foram as instituições republicanas. Em Roma eles tinham os questores, nós temos o Ministério da Fazenda, essa área cuida das finanças do Estado. No poder judiciário, os romanos tinham os pretores, nós temos o STF (Supremo Tribunal Federal). O poder de administrar a cidade era dado aos Edis, nos dias atuais, quem faz isso é a Câmara dos Vereadores. E por último, os romanos têm os Censores que cuidavam do censo populacional. Atualmente, esta função é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ligado ao Ministério de Planejamento.
   A arquitetura também nos influencia. Um exemplo claro sobre isso é o Coliseu e os estádios de futebol, o formato é o mesmo, tem o mesmo objetivo (divertir o povo) e valores de entrada baixa (no Coliseu era de graça e os estádios têm ingressos baratos). As termas são outro exemplo, podem ser comparadas tanto com um clube quanto com um shopping.
   Na minha opinião, a educação romana deveria ter influenciado mais, porque os jovens tinham mais "vontade" de estudar e muito mais educação de qualidade, o que falta principalmente no nosso país. Porém, a educação romana influencia no fato de que tanto Roma quanto no mundo atual o governo usa a educação para controlar os jovens.
   Na literatura, eles deixaram belíssimas formas de escrever e também formas diferentes de pensamentos políticos. Uma contribuição linguística foi a formação das línguas latinas: português  espanhol, francês e italiano.  
   Com essas características, conseguimos perceber como os romanos nos influenciaram e como Roma também está presente no século XXI.




Bom, esse foi o meu texto, quando a professora avaliá-lo, eu aviso vocês e se for necessário eu reescrevo para ter uma melhor compreensão.

Hoje, ela passou alguns minutinhos de um documentário sobre o próximo capitulo: Revolução Francesa. Ela vai gastar mais duas aulas para passar o documentário, e quando ela acabar, eu faço um resuminho para vocês.


Beijos, Isadora.

sábado, 5 de outubro de 2013

Grupo 2 e 6: Império Romano: Apogeu e Decadência

Boa tarde gente,
Já incluímos os textos que estavam faltando no trabalho, e ele já está prontinho! O link é o seguinte: http://prezi.com/ci2bzgyepcpj/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share
Olha, eu espero eu vocês gostem tanto quanto a minha professora. Ele gostou muito do trabalho e vai até colocar no site do colégio. E tem mais: ela está adorando o blog e vai disponibilizar ele no site do colégio também. Estou super feliz.




Beijos contentes, Isadora.

Grupo 5: Os jovens e as instituições Romanas


  • Hebe
Na mitologia grega, Hebe é a deusa da juventude, filha de Zeus e Hera. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos.





  • Fases da vida
Homens: Até os 7 anos - Infância
Dos 7 aos 14 - Puerita
Dos 14 aos 28 - Adolescência
Dos 28 aos 45 - Juventude

Mulheres: As mulheres não eram divididas por idade. A partir dos 12 anos elas já poderiam casar, e era o casamento que marcava a passagem da infância para a adolescência.



  • Educação
A educação romana era muito rígida. O governo queria controlar os jovens para que não se rebelassem contra o eles, igual está acontecendo nos dias atuais.



  • Política do pão e circo
Era o modo com o qual os políticos romanos controlavam a plebe para que não se rebelassem.
Eles distribuíam todo mês cereais a quem não tinha condições de pagar (nos dias atuais isso poderia ser representado como o "bolsa família") e proporcionavam espetáculos gratuitos como por exemplo a luta dos gladiadores no Coliseu (nos dias atuais, pode ser representado como os "estádio de futebol", que tem o mesmo formato do Coliseu).




Cônsul: Poder executivo
Pretores: Poder judiciário
Questores: Poder legislativo
Edis: "Câmara dos vereadores"



  • Dias atuais e Roma
Uma semelhança da juventude de Roma e da juventude atual que foi citada no trabalho, foi o fato de nem eles e nem nós termos um representante no governo.


Beijos, Isadora.